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segunda-feira, 25 de março de 2013

Espírito Santo - Sinal em LIBRAS e estudo


O Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade
A palavra grega pneuma geralmente significa "espírito" e é encontrada por volta de 385 vezes no Novo Testamento e a palavra grega "Agion" Geralmente Significa "Santo", com acadêmicos discordando entre 3 e 9 casos. A utilização varia: em 133 casos, ele se refere ao "espírito" de forma geral, em 153 ao termo "espiritual" e, possivelmente, se refira ao Espirito Santo em 93 casos. Nuns poucos, o termo pode significar também "sopro" ou "vida" em Hebraico "Ruach".
A teologia do Espírito Santo é chamada de pneumatologia.

O Espírito Santo é Uma Pessoa

A crença na personalidade do Espírito Santo é uma das características da fé cristã. Esta crença deriva do exame preciso e cuidadoso de passagens bíblicas, e contrasta com a noção explicada por muitas seitas. Algumas seitas apresentam o Espírito Santo como sendo: uma influência impessoal, uma força ou uma energia.
A Palavra de Deus, entretanto, nos revela que o Espírito Santo é uma pessoa porque:
Ele possui uma mente, vontade e emoções.
Estas são as características de uma pessoa e não de uma influência ou força. Objetos impessoais não possuem estas características, retratadas nestas passagens, dentre outras:

I Coríntios 2:10,11, onde lemos : "Mas Deus no-las revelou pelo Seu Espírito. O Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus."
Nesta passagem vemos que o Espírito pesquisa e conhece.

Atos 16:7 - "Quando chegaram a Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu."
"O Espírito os "impediu", como uma pessoa o faria.

I Coríntios 12:11 - "Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer."
Aqui vemos que o Espírito reparte os dons de acordo com a Sua vontade.

Efésios 4:30
- "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção."
Somos admoestados a não entristecer o Espírito Santo, retratando, portanto, que Ele possui as emoções de uma pessoa. Ele sofre quando pecamos e se entristece com as manifestações do nosso pecado.

Tiago 4:4,5
- "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: é com ciúme que por nós anseia o Espírito, que Ele fez habitar em nós?"
. Quando traímos a Deus através dos nossos pecados, ambigüidades, contradições, negações da fé, amasiamentos com o mundo, o Espírito de Deus sente ciúmes, como o marido, quando a mulher adultera e vice-versa. Ele sente ciúmes do adultério moral (impureza), espiritual (idolatria), econômico (amor ao dinheiro) e político (paixão e esperanças políticas mais acentuadas em relação ao programa humano que ao Reino de Deus). O Espírito Santo não é simplesmente alguém que entra em nós e depois sai. Ele vem e fica. Além disso, Ele não está presente para energizar-nos a vida. Não. Ele é uma pessoa com a qual mantemos relações pessoais.

Atos 8:29
- "Então disse o Espírito a Filipe: aproxima-te desse carro e acompanha-o..."
A Bíblia está repleta de textos que nos afirmam que o Espírito fala.

Rm 15:30
- "Rogo-vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito..."
O Espírito é uma pessoa porque ama.

Outra maneira pela qual sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa, é que como tal é constantemente referido em igualdade de tratamento com outras pessoas.
Sabemos que o Pai e o Filho são pessoas, e em Mateus 28:19 Jesus ensina aos discípulos que deveriam batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Isto indica que o Espírito Santo também é uma pessoa, como os outros dois. Em Atos 15:28, Tiago fala do Espírito Santo como uma pessoa capaz de pensamentos e idéias, tão pessoal quanto os apóstolos que deviam seguir os Seus ensinamentos.

O que nos leva a saber que o Espírito Santo é uma pessoa? O fato do Espírito sentir, perceber o que se passa na vida do crente. Um objeto não tem essa capacidade.
Meu relógio não sente quando meu pulso está falhando, mesmo estando atado a ele. Entretanto uma pessoa tocando em meu pulso poderá afirmar: ele não está passando bem. Somente uma pessoa tem essa capacidade.
Assim, o Espírito Santo é uma pessoa que ama, odeia e sofre. Ele fala, age e opera - funções de uma pessoa.

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O Espírito Santo é Deus

Durante a história da Igreja, algumas pessoas propagaram que o Espírito Santo era uma pessoa, mas não o reconheceram como Deus, ou seja, Ele seria uma personagem criada. Esta idéia contradiz a clara doutrina encontrada nas Escrituras, a qual nos apresenta o Espírito Santo como sendo Deus verdadeiro, a terceira pessoa da Trindade. Isto significa que Ele não somente possui características pessoais, mas também as qualidades divinas. Veja como encontramos na Bíblia estes atributos, característicos da divindade, atribuídos à pessoa do Espírito Santo:
Onipotência
- Por seu papel na criação (Gen 1:2), na providência (Sl 104:30), na sobrenatural concepção de Jesus (Lc 1:35) e na regeneração de cada crente.
Onisciência
- Pois Ele não possui conselheiro ou ninguém de quem dependa para Sua instrução ou obtenção de conhecimento (Is 40:13,14). Ele sabe todas as coisas (I Co 2:10).
Onipresença
- Não existe lugar onde Ele não esteja presente (Sl 139:7). Sabemos também, que Ele está presente no coração de cada crente, não em partes de Sua essência, mas em Sua totalidade.
Eternidade
- Ele é chamado de Espírito eterno em Hebreus 9:14.
O mesmo argumento referido acima, de igualdade de tratamento, apresentado como prova da personalidade do Espírito Santo, serve para comprovar a Sua divindade, pois as demais pessoas relacionadas em Mateus 28:19 são pessoas divinas, constituindo a Trindade.


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O Espírito Santo Relaciona-se Pessoalmente Conosco
O Espírito Santo, sendo uma pessoa, interage pessoalmente conosco. Exatamente por isto que Ele pode nos encher de convicção sobre o nosso pecado e, consequentemente, nos levar a Deus (Jo 16:8). Este relacionamento é efetivado porque Ele habita em nossos corações como garantia da salvação que nos foi concedida por Jesus Cristo. A Sua morada, em nossos corações, nos concede poder sobre o pecado, ilumina os nossos pensamentos para o entendimento da Palavra de Deus e nos guia com a convicção de que somos filhos de Deus.
Sendo Ele uma pessoa, reagimos em Sua direção pessoalmente, tanto favoravelmente como de forma negativa. Podemos nos alegrar no Espírito, seguir o Seu direcionamento, e estarmos debaixo de Sua influência santificadora de muitas maneiras. Semelhantemente, quando deixamos que o pecado interfira em nosso relacionamento pessoal, nos afastando de Deus, podemos resistir à Sua influência santificadora, entristecê-Lo e desprezá-Lo (I Ts 5:19). todas estas atitudes o desagradam, e saímos prejudicados em nosso crescimento espiritual.
O descrente, em muitas ocasiões, pode blasfemar contra o Espírito Santo, o que é um gravíssimo pecado, característico dos que não possuem o conhecimento do Deus Soberano, através de Cristo Jesus, e que não foram irresistivelmente tocados pelo poder salvador e regenerador do Espírito Santo (Mc 3:28,29).

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O Espírito Santo e Seu Relacionamento na Trindade
O Espírito Santo é Deus verdadeiro, como também o são Deus Pai e Deus Filho. No relacionamento da Trindade com o homem, entretanto, é apropriado dizermos que o Espírito Santo procede tanto do Pai como do Filho. Isto não significa que Ele é inferior em poder, ou que Ele foi gerado, ou que existiu um tempo que Ele não existia. Mas no relacionamento da Trindade com o homem podemos vislumbrar uma divisão de tarefas bem específica. Passagens como:
João 15:26
- "Quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do pai, Ele testificará de mim."

João 16:7
- "Todavia, digo-vos a verdade: convém que eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós; mas se Eu for, Eu o enviarei."

João 20:22
- "Eu lhes dei a glória que Tu me deste, para que sejam um, como nós somos um"
que descrevem como Jesus envia o Seu Espírito ao mundo e "sopra-o" aos Seus discípulos, estão em perfeita harmonia com a histórica interpretação da Igreja, que se refere ao Espírito Santo como a terceira pessoa da Trindade. Repito - não por ser a terceira em ordem de poder e grandeza, mas por ser a terceira na seqüência de relacionamento entre o Deus trino, criador e o homem - criatura.

É interessante verificarmos que esta mesma ordem na Trindade é revelada na História e encontrada seqüencialmente na Palavra de Deus.
Da criação ao advento de Cristo, o Pai aparecia com maior ênfase na história da humanidade. A proeminência, no relacionamento, era dEle. A figura do Messias estava devidamente registrada e prometida, mas constituía-se ainda "um mistério" posteriormente revelado em Cristo.
Quando Jesus veio ao mundo, o Pai aparecia por intermédio de Jesus (Jo 14:9,10). A proeminência, no relacionamento, estava com Ele.
Após a ascensão de Cristo aos céus, o Espírito Santo aparece com mais proeminência, revelando o Filho, mas constituindo-se no elo principal de relacionamento entre a Trindade e os salvos.
Podemos não compreender todos os aspectos deste maravilhoso relacionamento da Trindade, mas devemos sempre ser gratos por aquilo que o Espírito Santo revelou sobre si mesmo. Ele tem direcionado a Igreja, concedendo uma definição de si mesmo, do Seu papel no plano da salvação, e do Seu relacionamento com as outras duas pessoas da Trindade. Podemos estar confiantes que nesta, como nas demais doutrinas e fundamentos da fé, o que necessitamos saber, Deus claramente nos revelou. 

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