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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sinal bíblico - Ageu


O sinal de Ageu é com a configuração e “A”e “G” na altura do peito lembrando o sinal de profeta.

Ageu, cujo nome significa “Minha Festa!” (ou Minha Celebração), viveu (520 a.C.) durante o período do Rei Dario, da Pérsia, rei que libertou o povo de Judá para voltar à sua terra natal. Este tempo foi o tempo de Zorobabel como governador de Jerusalém (que havia sido restaurada por Neemias) e de Josué, o sumo sacerdote, que fora precedido por Esdras (o sacerdote que achou as Escrituras e reinstituiu o culto). A profecia cobre um período curto de apenas quatro meses.
Ageu profetiza para o remanescente da nação judaica. Este remanescente é um dos remanescentes referidos por Sofonias, que profetizou antes do cativeiro babilônico, avisando de que isto aconteceria. Em relação a isto, o texto chave se encontra em 1:14 onde diz que “o Senhor suscitou o espírito do governador e do povo”. Daí o tema da profecia de Ageu estar em consonância com a profecia de esperança de Sofonias: “Deus que restaura bênçãos perdidas”. A ênfase da mensagem do profeta se situa no que está às mãos para ser feito – terminar a construção do Templo – “considerai vossos caminhos – edificai a casa” (1:7-8).


A profecia de Ageu se divide em quatro mensagens em torno de três temas: A primeira mensagem (1:1-15), para o povo se levantar da sua estagnação e encarar sua negligência pecaminosa (1-6), para movimentar-se em torno da chamada para reconstrução do templo. Diante da declaração de juízo do Senhor (7-11) o povo responde positivamente (12-15). Esta é uma mensagem para sacudir a consciência e levar o povo a se mexer e edificar a casa de Deus.

A segunda e terceira mensagens focalizam num aspecto escatológico – o Templo do Milênio de paz. A segunda mensagem (2:1-9) é de encorajamento, para sustentar a esperança do povo, cujo tema é: “porque Eu estou convosco” (4). Esta se baseia em alguns fatos concretos na vida do povo de Deus: A aliança de Jeová com Israel e a Fidelidade de Deus a esta aliança (v.5); O Espírito do Senhor permanece com o profeta e não deveriam temer (v.5); e Deus diz que haverá um grande abalo das nações (tribulação) e um que é o desejo (Cristo) das nações virá , e a glória da Sua habitação será maior que a da primeira (vs. 6-9).

A terceira mensagem, que se ajunta à segunda, é para confirmar a bênção sobre o povo (2:10-19). O ponto crucial desta está na afirmativa de que “desde este dia hei de vos abençoar” (v.19). Estas duas mensagens (a segunda e a terceira) focalizam a predição do templo milenar, acompanhada da promessa de bênçãos no tempo presente. Dá-nos também uma visão da tribulação do final dos tempos (v.7) com a expressão sobre o “abalo de todas as nações” – veja Heb 12:26; Dan 12:1 e Apoc 16:18-20, e também aponta para o Messias como sendo “o desejo de todas as nações” (v.7), que é a bênção final e eterna.

A quarta mensagem, que é para assegurar a promessa (2:20-23) tem como tema a destruição do mundial gentio. A expressão “naquele dia... tornar-te-ei...” (v.23) aponta para o abalo das nações e para o dominador prometido. Ela é direcionada a Zorobabel, governador de Jerusalém, na expressão de: “naquele dia... o Senhor fará um sinal (de autoridade)”. Zorobabel, que era descendente de Davi (Mat 1:12), tipifica o Cristo do NT. Cristo é ilustrado como sendo investido com todo o poder e autoridade. É importante notarmos que o próprio Zorobabel poderá compartilhar como um dos ministros do Messias no Reino (Dan 12:3).

O profeta Ageu, diante de uma situação social, econômica e política de extrema oposição, transmitiu ao povo esperança e confidência.

Perguntas para reflexão: O que você pensa sobre a conhecida teologia da prosperidade? Pra você o que significa prosperidade? Você tem amado a Deus em todas as situações de sua vida?

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