Sinal de gentios com a configuração de mão em "G" lembrando o sinal de não combinar.
A palavra gentio designa um não israelita e deriva do termo latino gens
(significando "clã" ou um "grupo de famílias") e é, muitas
vezes, usada no plural. Os tradutores cristãos da Bíblia usaram esta palavra
para designar coletivamente os povos e nações distintos do povo Israelita. A
palavra é especialmente importante em relatos sobre a história do cristianismo,
para designar os povos Europeus que, gradualmente, se converteram à nova
religião, sob a influência do apóstolo Paulo de Tarso e outros. O próprio Paulo
nascera na actual Turquia mas tinha sido educado no judaísmo.
A partir do século XVII, o termo é mais normalmente usado para se referir a
não judeus. Com o mesmo sentido de gentio existe o termo goy, hebraico. Em
tempos recentes, ambos os termos deixaram de ser bem vistos, preferindo-se,
muitas vezes, usar a expressão "não judeu" como substituto. Para que
um homem gentio, não descendente de Abraão, pudesse ser incluído como parte do
povo judeu, devia, antes que tudo, aceitar ser circuncidado. Uma vez circuncidado,
ficava autorizado a ser considerado igual a qualquer nacional, com os mesmos
direitos e obrigações que todos os demais israelitas. Mas ser circuncidado não
significava converter-se em um israelita, simplesmente ficava autorizado a ser
tomado como um gentio aceito por Elohim para participar de todas as bênçãos e
obrigações da aliança. Urias, o heteu, é um exemplo de que os estrangeiros em
Israel sempre eram estrangeiros, mesmo recebendo os mesmos direitos e
obrigações contidas na Lei de Elohim.
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